É tempo, é cedo, tarde e noite intensos.
Apressa o passo, represo os olhos, entrego o corpo e faço.
Trabalho, corro, examino, escrevo e cravo.
Vou longe, perto, converso e desabafo.
A pele aperta, a contenção navega no pesar amparado.
Não é medo mais, é vontade explícita.
É sede de água límpida,
é presunção aberta,
é ferida exposta e
vontade de curá-la;
Não há medo. Não há enseada ou baía,
porquanto grande o espírito vazou
na terra sem fim que o ancorava:
o espírito sumiu-se e assumiu o erro de crescer-se tonto.
É tempo, é cedo, é tarde infinita.
Faço, trabalho, acordo em mim.
Não é medo mais, é alguma coisa,
que em altura dessas,
vive já sem parar de querer não ser-te.
"... Se carece de definição, me sinto leve.
Céu azul na bolha de sabão,
que o vento rege, como folha ao coração.
Ao te refletir, o espelho em si
vira quadro ou vira arte,
Salvador Dali não ousou jamais imaginar-te".
- Leve, música de Jorge Vercilo. -
Estranha.
-
Hoje acordei com vontade de conhecer um estranho e me entregar a ele.
Justamente por saber quão boa anda minha vida, gostaria de entender o
porquê de um pe...
Há 14 anos