Meus pés trilham a estrada que corro.
Solto-me pelo ar, vendo o horizonte intenso,
denso como minha pele negra,
como meus olhos coloridos
e cheios de esperança por tudo que virá.
Essa é a vida que construo a cada dia,
de tijolo em tijolo e argamassa quartzolit.
Não a quero muito sólida pois,
se em algum tempo, ela ficar pequena demais,
quero edificá-la e edificar-me outra,
maior e do jeito que me caiba em outra época.
É assim que espero viver, pelo que me vejo viva ainda
em espaço e tempo infinitos: nunca morrer-me,
sempre crescer-me, mudar-me para caber-me inteira
em chão, casa, terra, ar e coração.
"How I wish, how I wish you were here
We're just two lost souls
Swimming in a fish bowl,
Year after year,
Running over the same old ground.
What have we found?
The same old fears
Wish you were here"
Wish you were here, Pink Floyd.
Estranha.
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Hoje acordei com vontade de conhecer um estranho e me entregar a ele.
Justamente por saber quão boa anda minha vida, gostaria de entender o
porquê de um pe...
Há 14 anos
2 comentários:
"nunca morrer-me,
sempre crescer-me, mudar-me para caber-me inteira
em chão, casa, terra, ar e coração."
Adorei ler isso!
:)
lembra-se de que eu falei aqui um dia de que eu só escreveria em ênclises???
acho que estou ficando boa nisso... hehehehehehehe.
obrigada sempre, sarinha. vc é a única alma penada que roda esses cantos bloguísticos do meu planet(a).
=]
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